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segunda-feira, 11 de julho de 2011


Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure para sempre.
Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos sempre estamos. E apesar de saber de tudo isso. Porque algumas dores duram tanto? Porque alguns sentimentos (diga-se de passagem, os mais ridículos) demoram tanto a passar?
Porque olhar pra ele reaviva esperanças perdidas e suscitas lágrimas quentes até então contidas? Porque o cérebro ainda não inculcou no coração que esquecer faz bem a sáude? Porque tudo não pode ser como um bonito filme francês?


-Chico Buarque

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